Acenda as luzes. Creia no amor.

Acenda as luzes. Creia no amor.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Adi Shakti!


Adi Shakti, Adi Shakti, Adi Shakti, namo, namo.
Sarab Shakti, Sarab Shakti, Sarab Shakti, namo, namo.
Prithum Bhagvati, Prithum Bhagvati, Prithum Bhagvati, namo namo.
Kundalini Mata Shakti, Mata Shakti, namo, namo.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Ambulantes Metamorfoses

Uma das coisas mais curiosas que constato, à medida que vivo, é o amadurecimento e as mudanças que o tempo se encarrega de nos trazer. Bêbado numa nostalgia anormal nesses últimos dias, me lembrei mês a mês do ano que passou. E dele, tirei muita coisa. Literalmente. Desfiz amizades, com a façanha de não nutri-las. Assim percebi que boa parte era unilateral, e, foi-se o tempo em que mendiguei migalhas de amor. Passei a pensar mais em mim, em detrimento do conjunto e do fluxo de maioria.

E agora, grifado com amarelo neon, vem uma metáfora que praticamente patenteei como conselho; jamais se envolva com alguém com quem não seria capaz de casar... E claro, não ‘mude’ por amor. Uma roseira pode ser podada, mas jamais a cor de suas floradas se alterará. Entendedor: as circunstancias, a convivência, e o tempo se encarregam de muita coisa. Mas o teu eu, nunca vai se dissolver. Seria tempo perdido lutar contra tua natureza, teu ascendente, tua concepção das coisas. Seja claro, verdadeiro, fiel a você. O resto se providencia com muito diálogo. E uma porção de sorte. (Rs)

Quem vê de fora até infere pensar que deixei de ser o teen fascinado por doces, nutrido por azul, amante das estrelas. Acalmem-se. Moldei-me aqui e ali. Experimentei coisas novas. Escrevi e reescrevi muitas páginas. Arranjei novas formas de me expressar. Li coisas que jamais imaginei ler. Em matéria de música, cheguei a ouvir Seu Jorge. (...) Então. HAHAH

Mas nem isso, nem aquilo, me alterou em essência. Adequei coisas convenientes e interessantes a mim. Dispensei o que era insustentável. Sofri um upgrade. E como eu gosto disso!
Amadurecer não é abdicar dos tênis e aderir aos sapatos sociais. Credo, se fosse! Amadurecer é saber onde errou, e tentar remediar. É reconhecer o que te faz bem, e o que jamais te fez! É rir de si quando se pergunta: “Eu beijei aquilo?” E por aí se segue. Ambulantes, metamorfoses.

Embalado por Spiritual, de Katy Perry.
Escrito por Rodrigo Lustosa Cunha
À 24 de fevereiro de 2014, segunda-feira.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Da nuvem mais alta, cai.

Há exatos 365 dias, no fim de uma tarde encoberta, tive contato com um videoclipe que marcou o começo de um ano muito propício em minha vida. Wide Awake, o último single da Era Teenage Dream, da cantora Katy Perry, foi um marco. E é talvez um dos pontos que mais simbolizam o ‘um ano’ que se passou. Ele fechou um álbum. E abriu portas para uma sequência a mim, muito propícia... Foi um período de novas experiências, novos aprendizados, novos tons de claridade!

Não que antes eu vivesse atado à uma arcaica pilastra, não em totalidade. A maior barreira era justamente o pensamento fixista, fechado, redundante em torno de si e pronto. O clipe me sugeria imagens que só hoje compreendo, pois parei pra associar a sequência com um olhar muito superior: o olhar contemplativo. Aquele que une uma sílaba a um som, uma cor, um novo toque; criando um remate.
"E agora, tudo se esclarece..."
A concepção adolescente, que se finda, com o fim do labirinto de angústias. Assim tem acontecido. A escuridão do lugar frio e sem vida dá lugar ao jardim florido. As impressões já não conseguem ludibriar os prevenidos. Isso tudo por trazermos conosco, a sequência de experiências alcançadas, simbolizadas pela criança, que nada mais é que uma extensão de nós, ao nosso lado, como guia. Posso ter caído da nuvem mais alta. Mas trouxe comigo lembranças de cada centímetro pelos quais passei. (...) Como pude ler as estrelas, de forma tão errada? Agora considero-me acordado; pois a claridade me permite enxergar.

Ao som de Wide Awake, Katy Perry.
Escrito por Rodrigo Lustosa Cunha

À 19 de junho de 2013.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Retirar o bom, do mal.

Por diletas vezes, ponho-me a tentar dimensionar a aura de fatos e experiências que vivenciei. Esta ousadia conclui-se de duas formas muito fixas, às quais já conheço e busco relevar ou mesmo frisar, dependendo do grau benéfico que elas podem ter sobre mim.
Após uma sequência de coisas agradáveis, alegro-me, logicamente; seguindo o sentimento usual da maioria dos mortais. Entretanto, para ‘honrar’ meu grau de distinção por vezes evoluo também a um patamar de preocupação, medo e até angústia. (...) Isso talvez, por já saber desde tão cedo que nem tudo que é bom e feliz dura pra sempre. Ambos os sentimentos me são favoráveis: um é o balão cheio de gás; que sobe ávido, por estar nas alturas e ansiar o céu pra si. O outro, é o barbante que me prende, atado à rocha material da realidade sem véus. O que seria da vida sem sonhos? O que seria de nós se só sonhássemos? Pareço ter encontrado uma postura confortável e útil. Que siga assim!
Quando o contexto se inverte e ponho-me a analisar uma sequência triste, lamentável ou digna de despertar revolta, já me abro a duas diferentes análises: estas que melhor se esclarecem juntas, e assim florescem. Embora a segunda por si só é plena e semeá-la faz parte de um processo de amadurecimento que demora para os mais treinados, e talvez nunca chegue para os que permanecem atados a uma análise infantil das coisas. Digo, primeiramente, do choro, da lágrima, a lamúria. Esta, que só tem sentido quando se une à uma análise sadia dos pesares; buscando extrair deles lições para toda a vida, valiosas por serem tão pessoais. Já escrevi em outra oportunidade que, “Não existem conhecimentos pré- fabricados... Fácil e utilitário seria se os tivéssemos à disposição prática. Os temos em teoria: esta que, entretanto, só se torna válida quando a constato por mim próprio”. E assim sigo a crer!
De certo, se encaixa aqui um pensamento que me instigou reflexão há certo tempo: não existem acontecimentos bons ou ruins. Existem acontecimentos. Sua benignidade ou malefício dependem da forma de como os analisamos.
Que o passado nos sirva de seta, o presente de experimento e o futuro como uma chance de recomeço. E que o vento, que segue a soprar, continue a trazer bons presságios, e leve consigo todos aqueles que nos fizeram sofrer; que fique em nós a verdade descoberta, esta que é um tesouro inoxidável, que permanece.




Ao som de Afer Ventus - Enya
Escrito por Rodrigo Lustosa da Cunha
À 06 de junho de 2013, quinta feira.